quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Diferenças em Rap e Hip HOP


A internet inegavelmente se reformula a cada dia. Novas fontes de informação são criadas e os relacionamentos deixam diariamente de ser presenciais para sustentar-se na rede. Ao mesmo tempo em que esse meio de comunicação cria muitas hipóteses, o bem e o mau proporcionam a circulação de conteúdos negativos e positivos.
Assim como os Blogs, outra ferramenta bastante interessante para estimular debates criativos nas redes são os fóruns. E seguindo a série de definições de gêneros musicais encontrados no Brasil, o DiversificaSom criou um texto baseado em teóricos desses Fórum. De uma olhada.

Certo dia, um link intitulado Leo Pinheiro fez a seguinte pergunta em um fórum. Quais as diferença entre rap e Hip Hop?

Capa de um dos álbuns do Grupo Facção Central


Segundo comentários de Gatinho Manhoso, a diferença está nos instrumentos usados. “Rap é mais falado e menos tocado, Hip Hop é o contrário, mais instrumental com vocal baixo”, afirma. Ele ainda ressalta que é como a musica eletrônica e a dance, que se diferenciam de forma similar.

Embora contributivo, Manhoso não fala exatamente na fundamentação de ambos, apenas delimita sensitivamente, as disparidades entre os estilos.

Uma outra participante do Fórum, denominada Belzinha escreveu que a diferença é muito pequena em relação aos gêneros. “No Hip Hop não é necessário que se fale prosadamente. Esse ritmo é muito mais alegre e sem rimas”, comenta.

Nem Manhoso nem Belzinha conseguiram definir praticamente onde estaria o ponto de diferenciação entre as duas coisas.

A internet é assim. Lembra que já havia escrito, os bons e os maus escrevendo coisas negativas e positivas. Pois bem. As teorizações acima não chegam a ser negativas, porém o conceito é trabalhado em outras postagens.

Criss afirma que o Hip Hop é um MOVIMENTO CULTURAL, que por sua vez amontoa quatro elementos, (D.J.,M.C.,Break e Graffiti). Já o Rap vem da união de 2 elementos: o D.J. e M.C. Para ela, “Rap é uma música e o Hip Hop um movimento. O Hip Hop só pode existir se tiver os 4 elementos. Então, esquece esse lance de ouvir Hip Hop, dançar Hip Hop”, completa... Essas concepções não existem na visão de Criss. Realmente ela está certa.

Há ainda na internet, quem amplie a visão alheia. É o que faz Gizinha em relação a Criss. Para ela, o “rap é mais agressivo, tem por objetivo criticar as pessoas, o mundo e tudo o que nos rodeia e sobretudo dizer o que pensamos e os nossos sentimentos. sendo o Hip Hop mais alegre e mais de dançante.

Após essas considerações e colocação do Hip Hop como um movimento cultural, pode-se chegar à conclusão de que o Rap é um dos aspectos do primeiro, não algo único e independente. As discussões não param por aqui, pois existem muitas outras percepções sobre o tema e um campo aberto para comentários e críticas no blog. O objetivo deste texto é alavancar discussões importantes e fazer da internet uma ferramenta interessante para troca de informações relevantes. Em breve, novas postagens sobre outros gêneros estarão disponíveis. Fique ligado e mande sua sugestão.


MV Bill contribui com a divulgação do RAP e levou o gênero a
ser conhecido em muitos cantos do país. Atualmente ele faz
parte da novela Teen Malhação e divulga a causa social,
tema que esteve presente em documentários de muito
sucesso realizados por ele.




terça-feira, 23 de novembro de 2010

Jovens estão em alta na musica internacional

A Juventude parece mesmo estar roubando a sena da música mundial. A título de Brasil, vários gêneros vem evoluindo e adquirirem adjetivos como o universitário em seus codnomes. São os casos do sertanejo, do pagode e, agora, do vanerão. A musicalidade adolescente também não fica restrita a esses gêneros.


Depois de NX Zero e Fresno estourarem nacionalmente, o país vê os garotos da Restart em todos os veículos de comunicação. Expandindo horizontes pelo mundo, o cenário parece ser o mesmo, apenas com protagonistas diferentes. Recentemente, o canadense Justin Bieber levou os principais prêmios do American Music Awards. O jovem simplesmente ganhou todas as categorias para qual foi indicado. São elas:
- Melhor Álbum Pop/Rock
- Artista Masculino de Pop/Rock,
- Artista do Ano e Revelação.

Várias celebridades prestigiaram e concorreram no evento. Em destaque Rihanna, que abriu as apresentações cantando algumas de suas canções, sob novo look com cabelos coloridos.  O Black Eyed Peas levou o troféu na categoria Melhor Banda de Pop/Rock. O rapper Usher venceu a categoria de Artista Masculino de Soul/R&B sobre Chris Brown e Trey Songz.


Conheça mais sobre o prêmio
O prêmio norte-americano é um dos maiores em relação a musica e acontece anualmente, sendo comparado a atrações como o Grammys e o Billboard Music Awards. Os AMAs (sigla do evento vencido por Justin)  foi criado por Dick Clark em 1973.


Correlatas:
BEYONCÉ VIRA ESTRELA DE CAMPANHA DE NATAL
O Natal é uma época de compras e foi com esse pensamento que a C&A relançou a coleção exclusiva da cantora Beyoncé.
A coleção possui  17 peças e havia chegado as lojas em Maio. Porém, com a chegada de Noel, os itens ganharam um UP. Os modelos foram desenvolvidos para todo o corpo e as novidades não ficam apenas na vestimenta. Quem adquirir algumas das peças, ganhará um cartão com as musicas da diva.

O que é sertanejo Universitário?


É com muito prazer que o DiversificaSom abre espaço para postagens dos mais variados padrões, sempre em torno de musicas e artistas brasileiros. Para inauguração do Blog, será criada uma série de textos sobre gêneros musicais e visões de profissionais do setor sobre esses segmentos. Atualmente, muito se ouve falar sobre o sertanejo Universitário. O gênero, após cantores como Vitor e Leo e Cesar Menotti e Fabiano, se expandiu nacionalmente para o eixo Rio São Paulo e outros estados, dando margem para que demais bandas pudessem nascer.

No entanto, de onde surgiu essa nova vestimenta do tradicional sertanejo e pra onde ela vai? Será que o universitário é uma especificidade do sertanejo ou novos gêneros podem tê-lo como adjetivo? Para responder essas perguntas, dois produtores musicais da Grande Florianópolis, local onde o gênero tomou espaço em todos os bares, fazem um levantamento de possibilidades acerca do tema.

Marcio Pimenta é proprietário do estúdio Pimenta do Reino, que atua em Florianópolis. O profissional já trabalhou com gravações e direções de diversos álbuns bem como jingles, trilhas e spots para TV e Rádio. Sua forma de produção já está no mercado há 16 anos, nos estados de RS, PR e SP.

Para ele, o Sertanejo Universitário é oriundo da grande mídia, que influencia e muito o modo de pensar das pessoas. “Pessoas uma hora curtem, por exemplo,  musica eletrônica e odeiam pagode, funk, sertanejo. Em um outro momento, passam a curtir e pagar pra ir nas festas, comprar CDs e chorar ao ver os ícones outrora ‘bregas’”, ressalto o produtor. Ele ainda acredita que nesse sentido, as pessoas não devem desprezar nenhum estilo musical e sim, apenas curtir ou não,  independente da propaganda massificadora. 

Marcio menciona que outras tendências já começam a nascer em virtude do sucesso do sertanejo Universitário. São os casos do forro universitário, pagode universitário e vanerão universitário.

Dentre as características que se observam no sertanejo universitário em comparação ao convencional, está a rapidez no rítimo, a presença mais intensa da bateria e a utilização de gírias trabalha de uma maneira diferente o clima romântico. Pode-se dizer que é um sertanejo rejuvenescido.

Para Marcio, o Sertanejo Universitário começou a ser disseminado com a projeção dos rodeios do interior paulista e mineiro.
 
No entanto, Marcio parece não acreditar na continuidade do sertanejo. ´”As universidades sempre estiveram ligadas ao saber, a informação, a cultura erudita, e a musica sertaneja sempre a vida simples. Será  que realmente essa combinação vai perdurar”, indaga.
 
Paulo Kunzler Moreira e músico e também produtor, arranjador instrumental. Ele dirige um grupo vocal e trabalha em gravações na grande Florianopolis, em seu estúdio Paulo Sol, há 6 anos.
Para Paulo, o Sertanejo Universitário ainda não se desligou totalmente do convencional. “Hoje, percebo que o Sertanejo Universitário é um pouco mais rico em letras e melodias”, salienta.

Diferenças entre um Estúdio e uma Gravadora.

- NA VISÃO DE MARCIO PIMENTA - Um  estúdio faz a gravação, mixagem e alguns  também, a masterização analógica. Já uma gravadora trabalha como uma editora, ela cuida de toda a imagem e projeção do artista (direitos autorais da venda dos CDs e DVDs,  agenda  e produção de shows , etc.).

- NA VISÃO DE PAULO SOL - Um estúdio é independente. Não financia, não prensa nem distribui os CDs. As gravadoras fazem o processo total. No entanto, pode-se observar, que muitos músicos competentes exercem um trabalho tão importante e bom, quanto o das gravadoras.
Veja Alguns dos artistas mais conhecidos desse gênero.


http://www.cesarmenottiefabiano.com.br/

http://www.mariaceciliaerodolfo.com.br/2009/

http://joaoboscoevinicius.uol.com.br/

http://www.joaonetoefrederico.com.br/

http://fernandoesorocaba.uol.com.br/

Cesar Menotti e Fabiano foram os pioneiros no Sertanejo Universitário